CRIAÇÃO
DE MARCAS
Naming
No caso que apresento aqui o cliente gostaria, além de manter seu nome, criar uma nomenclatura que abrangesse o máximo possível a série de especializações que possui.
Parte vital do processo na construção de uma marca que muitas vezes é negligenciado pela maior parte dos microempresários é o processo de naming.
Naming é um verbo inglês que significa, no campo do design, “dar nome a uma empresa”.
Você consegue pensar em algo mais importante do que o nome da sua empresa?
É por isso que o processo que leva à sua criação necessita de muita pesquisa e brainstorm. Se você não está familiarizado com o termo, brainstorm é um método de abstração que tem como objetivo gerar diversas alternativas de nome, sem prévio julgamento, com a intenção de que mesmo alternativas completamente inviáveis possam criar linhas de raciocínio que guiem o designer até a ideia final de nome.
Várias técnicas de criatividade podem ser aplicadas neste processo, mas ele sempre começa e termina da mesma forma:
-
Pesquisa de similares – evita que sejam criados nomes que já existam ou que remetam a empresas já existentes.
-
Pesquisa no site do INPI – mesmo que uma empresa não exista online, o nome escolhido já pode ter sido registrado no órgão responsável, então é sempre melhor checar.
-
Pesquisa de domínio na internet – o ideal é que o seu endereço eletrônico seja sempre www.suamarca.com.br pois repete um padrão lógico, fácil de memorizar.
-
Disponibilidade de nome nas redes sociais – da mesma maneira que o domínio, nas redes sociais quanto mais próximo o nome da sua marca com o de usuário, mais unidade e facilidade de contato por parte dos seus clientes.
Oferecemos no mínimo 3 opções de nomes livres de registro no INPI, trabalhando com profissionais especializados no assunto.
Marca | Logotipo | Logo
É a primeira coisa que um negócio precisa para ser apresentado aos seus clientes potenciais. Cada designer gráfico possui um método próprio para desenvolver marcas, pois a linha de raciocínio para desenvolvê-la deve se reproduzir no inconsciente de quem vê o produto final. Audacioso não?! Mas esse é justamente o ponto que torna uma marca algo que agrega tanto valor a uma companhia ou a um profissional. A seguir mostro o meu processo e no decorrer da explicação eu apresento algumas imagens da criação da marca “Marcelo Daniel – Personal Lifestyle”.
Criação de marca
1. Análise de similares
É feita uma pesquisa de marcas já existentes online dentro e fora do campo de atuação do profissional ou do negócio. Particularmente sempre incluo em minhas pesquisas referências nacionais e internacionais, focando sempre em exemplos que possam contribuir esteticamente com a criação da marca.
Coletei referências visuais que tivessem o “look and feel” que eu imaginava para a marca.
2. Painel semântico
Assim como no estudo da Língua Portuguesa há a análise sintática e semântica de sentenças, no Design Gráfico é possível, a partir de um senso visual mais subjetivo, coletar imagens que possuam o tom necessário para a nova marca. Tudo como forma de inspirar uma criação de bases sólidas no que o público se identifica.
3. Painel de público-alvo
É importante definir detalhes do seu público e torná-lo fácil de personificar. Coletar imagens de pessoas que pareçam fazer parte do mundo no qual seu público pertence irá ajudar a corrigir o tom do projeto de marca. É de acordo com o estilo de vida do público que pode-se traçar uma estimativa do quão extenso pode ser seu repertório de significados.
4. Aplicações possíveis
Ao criar uma marca é necessário saber quais são as limitações de sua aplicação. No caso de uma empresa de aviação, por exemplo, deve-se levar em conta a complexidade na aplicação do logotipo nas aeronaves, estimando qual pode ser o impacto de pequenos detalhes quando repetidos em larga escala. Em pequenas empresas isso pode ocorrer quando a marca deve ser reproduzida em uma caneta, por exemplo. É necessário que a marca continue visível mesmo que em sua escala mínima, e para isso é preciso pensar em seus aspectos com antecedência.
Conceito
O conceito é o pilar central de qualquer peça gráfica. Envolve a escolha de cores, formatos e alinhamentos que irão expressar o que foi definido no painel semântico.
Em uma marca geralmente há um conceito central e outros que norteiam visualmente a identidade visual da empresa. Fazem parte do conceito a dualidade entre feminino e masculino; velho e jovem; refinado e bruto; leve e pesado; colorido e unicolor; dinâmico e passivo; geométrico e sinuoso e tradicional e Moderno.
Hora da mão
na massa
Somente após todo este processo de coleta de referências e da formação do conceito é que são geradas alternativas. São inúmeros os métodos que podem ser utilizados na obtenção de diferentes opções de marca. Alternar entre papéis, tipos de lápis, canetas e marcadores podem trazer novas ideias de estilo e refinamento.
Rascunhos feitos à mão para a geração de alternativas de marca
Identidade visual
A partir do momento em que é possível visualizar a marca pronta então é necessário desdobrar todo o seu conceito para a papelaria da empresa, anúncios, site e outros elementos digitais. É a unidade visual entre os materiais que solidificará o nome e a marca da empresa, objetivando o momento em que sequer a marca necessite estar presente.
É importante frisar que nenhum trabalho de Design resolverá todos os problemas de marketing de uma empresa. Há muitos outros pontos que influenciam na decisão de compra das pessoas. Mas o Design deve ser o ponta-pé inicial para um plano de soluções.
MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
O Guia de Uso da Marca possui o intuito de dar instruções com relação ao uso da marca e criação de materiais. Inclui:
-
Explicação do conceito
-
Grid de construção
-
Versões de marca
-
Grafismos e texturas
-
Reserva de integridade da marca
-
Redução máxima
-
Positivo e negativo
-
Cores Institucionais
Este material "blinda" o empresário contra o mau uso do próprio investimento que fez na criação da nova marca.